FUTURO DO TRABALHO E INTELIGÊNCIA EMOCIONAL
Pesquisando sobre o assunto encontrei vários aspectos que descrevem "o futuro do trabalho", mas o interessante é que todas as fontes tinham o mesmo “fio condutor” que aponta para os aspectos humanos dessa nova conjuntura onde o Coeficiente Emocional (QE) terá um lugar de destaque na era digital!
Metanóia, metamorfose, coragem, resiliência e superação são palavras que podem ajudar a traduzir o momento de transformação acelerada em que vivemos atualmente. Se pensarmos na avalanche de remodelamentos que o IoT (Internet of Things) e a Indústria 4.0 estão trazendo para o nosso estilo de vida e para o futuro do trabalho, podemos ficar ansiosos e angustiados. Já se fala, inclusive, sobre a indústria 5.0 que surge para reumanizar o digital.
Pesquisando sobre o assunto encontrei vários aspectos que descrevem esse momento, mas o interessante é que todas as fontes tinham o mesmo “fio condutor” que aponta para os aspectos humanos dessa nova conjuntura.
O Fórum Econômico Mundial, no relatório “The future of Jobs” de 2020 recentemente observou o impacto da recessão global devido ao covid-19 nas organizações e como esses fatores aceleraram a chegada do “futuro do trabalho” e, entre múltiplas análises, sinalizou as 15 competências profissionais que serão mais necessárias no mundo corporativo.
https://www.weforum.org/reports/the-future-of-jobs-report-2020São elas:
- Pensamento analítico e inovação;
- Aprendizagem ativa e estratégias de aprendizagem;
- Resolução de problemas complexos;
- Pensamento crítico e análise;
- Criatividade, originalidade e iniciativa;
- Liderança e influência social;
- Uso, monitoramento e controle de tecnologia;
- Design e programação de tecnologia;
- Resiliência, tolerância ao estresse e flexibilidade;
- Raciocínio, resolução de problemas e ideação;
- Inteligência Emocional;
- Solução de problemas e experiência do usuário;
- Orientação ao cliente/serviço;
- Análise e avaliação de sistemas;
- Persuasão e negociação.
O Pulse of the Profession de 2019 do PMI fala sobre “The Future of Work” e entre vários pontos comenta que os líderes de projeto devem fazer parceria com equipes de recursos humanos, criando caminhos de carreira robustos que combinem competências em gestão com habilidades de liderança. Fala sobre a importância de uma liderança inclusiva, sobre unir o PMTQ (Project Management Technology Quotient) com o QE e QI (Emocional Quotient & Intelligence Quotient) e que a nova realidade profissional exige uma combinação de gestão técnica de projetos com gestão de negócios, habilidades de liderança, habilidades estratégicas juntamente com a capacidade de aprender e acompanhar o ritmo da tecnologia. Complementa dizendo que, para inspirar as partes interessadas e motivar as equipes, os líderes não só precisarão das competências técnicas, mas principalmente terão que desenvolver qualidades como empatia, autoconsciência e motivação, pilares da Inteligência Emocional.
https://www.pmi.org/learning/thought-leadership/pulse/pulse-of-the-profession-2019
O estudo realizado pelo Linkedin em parceria com a WGSN, “Tech is Human: O Futuro do Trabalho”, fala sobre o valor das competências humanas. De acordo com Luiz Arruda, diretor da WGSN Mindset, o estudo identificou que quanto maior a utilização de tecnologias no ambiente profissional, mais valorizadas são as habilidades humanas. Características como Inteligência Emocional, empatia, colaboração, atenção plena (mindfullness), flexibilidade, resiliência, criatividade, espírito empreendedor, transparência, capacidade de experimentação entre outras são aspectos insubstituíveis do ser humano que serão cada vez mais reconhecidos e finaliza o pensamento dizendo que, à medida que os humanos se tornam mais digitais, a tecnologia se tornará mais humana.