Percepções! Como elas influenciam o processo decisório?
Olá!
Você
já teve a sensação de que fechando os olhos consegue-se apreciar melhor uma
música? Já associou cheiros a imagens, apalpou cores ou sentiu o gosto dos
sons?
Comigo
acontece algo muito interessante. Eu tenho miopia em baixo grau, mas o
suficiente para que eu necessite usar óculos. Tenho
em casa quatro diferentes estilos de armações de óculos, uma para cada tipo de
ocasião, mas raramente os uso, porque acredito que eles não me favorecem.
Percebo
que preciso colocar o óculos quando sinto que minha audição está prejudicada; a
frase que digo para mim mesma é mais ou menos assim: “estou ficando surda,
melhor colocar o óculos”!
Existem
estudos que dizem que temos muito mais que 5 sentidos e questões como ilusões
de ótica e sinestesia tratam as confusões nos sentidos de forma mais
aprofundada, mas esse não é o meu ponto neste texto. Nem mesmo falar sobre as
confusões causadas pelos altos ou baixos índices hormonais.
Meu
desejo é falar sobre a importância de estarmos sensíveis e alertas para o
processo de tomada de decisão, pois podemos ser enganados pelas nossas
percepções!
Vivemos
em um mundo volátil que nos proporciona uma imensa variedade de sensações.
Diariamente somos bombardeados com informações que direcionam à nossa maneira
de pensar, sentir e agir, influenciando as nossas decisões tanto na vida
pessoal como profissional.
Eu
costumo dizer que o nosso comportamento e decisões são fruto das nossas emoções, crenças, e estão diretamente relacionados aos nossos valores, motivações,
interesses, experiências e expectativas.
Aristóteles
diz que não há nada na nossa inteligência que não tenha passado pelos sentidos!
Mas
o que os nossos sentidos e percepções tem a ver com a tomada de decisões dentro
de um ambiente organizacional?
Pensando
no portfólio das empresas, em seus projetos e no fato de que as decisões não
são tomadas somente pelos altos gestores, mas por toda a organização, a forma e
a qualidade do processo decisório são fundamentais para a sobrevivência do
negócio.
Nos
ambientes organizacionais as decisões precisam ser racionais!
Isso
significa que o processo decisório precisa ser planejado, baseado na coleta de
dados, interpretação técnica das informações e análise dos pontos fortes e
fracos das alternativas, entendendo o impacto de cada uma delas e visando a
maximização do valor a ser alcançado dentro da a estratégia competitiva de um
específico projeto. Se
o processo decisório não for racional a resposta será subjetiva, questionável e
ficará por conta da percepção dos envolvidos.
Jim
Collins diz que más decisões mesmo que feitas com boas intenções, são más
decisões!
Peter
Drucker diz que o tomador de decisão eficaz compara o esforço e o risco de ação
com o risco de inação. Diz também que uma decisão é um julgamento, uma escolha
entre as alternativas e que cada decisão é arriscada, pois resulta de um
comprometimento de recursos presentes com um futuro incerto e desconhecido.
No
que diz respeito à nossa vida pessoal, é importante que nossas decisões sejam
conscientes e que exista esforço para encontrar equilíbrio entre razão e
emoção.
Como diz Albert Einstein, viver é como andar de bicicleta: É preciso estar em constante movimento para manter o equilíbrio!
Paz
e bem,
Lu
Seluque
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