HOME OFFICE E O ENGAJAMENTO DE STAKEHOLDERS!












Seria um exagero classificar como “tormento” o desafio de engajar equipes distribuídas? 
As organizações que “acertarem esse passo” vão gerar maiores retornos financeiros, aumentar market share e serão reconhecidas como “os melhores lugares para se trabalhar”.


Jason Fried e David Heinemeier Hansson, autores do livro “Remoto: Office não é necessário”, afirmam que a tecnologia está aqui, que nunca foi tão fácil se comunicar e colaborar com pessoas em qualquer lugar e a qualquer hora.

Sabemos que o gestor de projetos necessita ter habilidade para gerir, motivar e engajar pessoas e que esses são os seus maiores desafios!  Seria um exagero classificar como “tormento” o desafio de engajar equipes distribuídas? Harvard Business Review, em um de seus artigos, comenta sobre a importância de estabelecer um vínculo forte com os funcionários principalmente com os que trabalham remotamente ou fora da sede da organização, pois esses trabalhadores podem facilmente se sentirem esquecidos e, consequentemente, perderem o engajamento.

A neurociência afirma que os seres humanos são criaturas emocionais, sendo assim, engajamento está ligado ao sentimento de pertencimento, paixão, propósito e automotivação!

O engajamento não acontece sozinho. Exige investimento contínuo de executivos e trabalhadores da empresa em todos os níveis. Vale lembrar que aos liderados cabe o exercício do comprometimento. Se você ainda não teve oportunidade de ler meu texto “Comprometimento, fator fundamental para o sucesso profissional!”, eu motivo a faze-lo através desse link https://goo.gl/x1YDas

Surama Jurdi comenta que a confiança na empresa é um grande fator para o engajamento e comprometimento dos profissionais.

Para fomentar o engajamento de equipes precisa existir uma preocupação genuína da liderança com o fator humano na gestão dos projetos. Precisa existir amor como critério de gestão! O líder deve ser “nutritivo”, deve inspirar, motivar e favorecer um ambiente sustentável de engajamento onde a confiança e o respeito sejam prioridade.

No que diz respeito a equipes distribuídas NADA MUDA!

Os princípios para desenvolver o engajamento das pessoas são os mesmos. A diferença está na energia adicional que o gestor deverá investir para fomentar o sentimento de pertencimento e como consequência aumentar o nível de engajamento das pessoas que trabalham remotamente ou fora da sede da organização.

O CEO Peter Prodromou comenta que qualquer método de contato pessoal é essencial para garantir a continuidade, o espírito de equipe e melhores resultados; complementa afirmando que devemos utilizar os mesmos princípios que existiam antes da tecnologia colaborativa (telefonemas diários, textos e e-mails) para cultivar o contato.

 Melhorar o engajamento é simples, mas não é uma tarefa fácil! Isso significa que o engajamento o deve ser um core function, uma prioridade para o gestor.

Gestores de sucesso são transparentes em sua abordagem para melhorar o engajamento. Eles entendem o valor e o benefício da gestão humanizada, do sentimento de propósito, do respeito, do diálogo franco, da comunicação assertiva, do estabelecimento de objetivos e metas claras. Fomentam o sentimento de confiança, o contato e integração das equipes, a cultura da cooperação, oferecem treinamento, crescimento, oportunidades, reconhecem o esforço do profissional entendendo que as pessoas precisam de um propósito de vida!

O conjunto destes elementos leva o profissional a sentir-se realizado, feliz, apaixonado e, consequentemente, engajado.

As organizações que “acertarem esse passo” vão gerar maiores retornos financeiros, aumentar market share e serão reconhecidas como “os melhores lugares para se trabalhar”.

Termino o texto de hoje com a frase de Tom Coelho que diz: O oposto do engajamento é a falta de reconhecimento. O oposto do amor é a indiferença!

Paz e bem.
Lu Seluque

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